Não negues meu Amor, não vale a pena
Bem sei que sim, que vives descontente
Por não seres alta como toda a gente
Por toda a gente te chamar pequena
Conheço o teu desgosto, mas, serena
Serena a dor que em ti vive latente
Porque a grandeza do deserto ardente
Não vale a pequenez de uma açucena.
És pequenina mas que mal faz isso?
Se tens um coração d'oiro maciço
Se és doce e linda como as tardes calmas.
Não mais lamentes pois o teu destino
Olha que um beijo sendo pequenino
Encerra o grande Amor de duas almas.
Um poeta aposentado
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