Onde o teu corpo principia e o meu acaba
O teu nome está inscrito
Onde as pedras moram.
Onde um veio de água corre
Subtil ao lume
Percorrendo as mais internas
Fendas do silêncio.
Súbita alegria irrompe
Onde o líquido ressume.
Germinam as sementes
Mais pequenas ao olhar.
E sou ar ocupado por teu corpo
Moldo-me à frequência
Com que te libertas dos medos.
E sou-te brisa refrescante
E anelar impulso.
Elevas-te quando a sombra
É nula e,
Meu corpo é chão
De teus sentires.
O leve crepúsculo dos deuses
Guardado
Nos lábios que te serão lua
Quando, meu corpo te atravessar
No infinito do olhar.
Joaquim MONTEIRO
2012-08-24
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